Numa bela tarde de sábado, não muito longe de nossa sede, o Revmo. Pe. André Luiz, E.P. esteve visitando e celebrando uma Santa Missa cantada e tocada pelos cooperadores dos Arautos do Evangelho em um asilo. O local de que falamos bem poderia ser chamado: o “Pátio dos milagres”[1] do Lago Sul – DF, a Vila Pequenino Jesus.

Foi uma tarde sem dúvida bem formativa, beneficente, inesquecível. Sim, pois aí foi possível notar o quanto a verdadeira alegria tem aquele que se resigna em fazer a vontade de Deus e toma a sua cruz com prontidão e espírito cristão.

Predominava um ambiente indescritível de alegria, viam-se sorrisos afetuosos, os cumprimentos eram cheios de simpatia e gratidão, sorrisos plácidos e tranquilos. Apesar de nas naturalmente constrangedoras das enfermidades e reumatismos ali encontrados, não era difícil encontrar expressões tão francamente alegres em faces escavadas pela dor, vincadas pela moléstia, devastadas pelo sofrimento. Uma alegria raramente encontrada em tantos outros lugares em que o mundo prega que se será feliz…

Esta alegria é o grande milagre de nosso pátio.

Qual o segredo deste milagre?

Nosso Senhor Jesus Cristo disse: “Eu sou a luz do mundo, quem me seguir não caminhará nas trevas”. Os enfermos da Vila Pequenino Jesus trilham com Nosso Senhor um caminho de dor e sofrimento. Mas Ele, que é a luz do mundo, enche este caminho de uma luz magnífica, que se converte, em sua alma em risos de uma alegria confortadora própria daqueles que querem segui-lo.

[1] Famoso espaço localizado em Paris em que se achavam em promiscuidade pessoas enfermas, doentes etc. Pessoas de vários lugares do interior da França, do campo e de cidadelas iam até aí para serem tratadas e encheram as fileiras do “Cours des Miracles” no século XVII, sob os reinados de Luís XIII e Luís XIV.